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Mobbing ou assédio moral ocorre no trabalho!
Bullying ocorre nas escolas

Há similaridade entre algumas ações do bullying e do assédio moral. Talvez seja por isso que alguns autores e a mídia generalizaram toda intimidação como bullying.  Heinz Leymann, doutor em Psicologia do Trabalho e precursor dos estudos sobre assédio moral, usou o termo mobbing em 1980, na Suécia, Para Freitas e Barreto “[...] mobbing diz respeito a um processo no qual um indivíduo é selecionado como alvo e marcado para ser excluído, agredido e perseguido sem cessar por um indivíduo ou um grupo no ambiente de trabalho” 

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Professor não faz bullying com aluno
Para Alexandre Saldanha Soares (2013), quando alunos e professores se ofendem entre si, ambos praticam ato ilícito conhecido como dano moral; caso a ofensa seja recorrente, isto é, repetitiva, configura-se o assédio moral. 

 

Tognetta e Vinha (2010) esclarecem que as ações de bullying ocorrem entre pares: “não há desnível de [...] autoridade entre aqueles que participam”. Assim, “Não chamamos de bullying quando a violência é entre pais e filhos, ou entre professor e aluno e sim; a esse respeito, chamamos assédio moral”. (Tognetta, 2010)


O autor de bullying hoje poderá ser um delinquente amanhã - um marido que espanca a mulher, um pai que agride o filho, uma pessoa que mata no trânsito, um chefe que intimida seus subordinados e, quem sabe, um “cliente” do Judiciário. Crianças e adolescentes que não receberam cuidados no passado após o bullying refletem na sociedade violenta de hoje. O problema tem de ser detido hoje, para um amanhã menos violento. (FELIZARDO, Aloma Ribeiro. Bullying Escolar: prevenção, intervenção e resolução com princípios da Justiça Restaurativa. Curitiba: Intersaberes, 2017, p. 76 - 79).

 

O termo mobbing vem do inglês to mob, cuja tradução é maltratar, atacar e perseguir.
 

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